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Carol

O exemplo que veio de longe!

Os benefícios da tecnologia de alta pressão em alimentos coloca a Austrália na vanguarda da inovação.

Assim como no Brasil o continente australiano possui clima e geografia diversificada o que permite oferecer uma incrível variedade de alimentos, muitos deles vindo de algumas das mais espetaculares paisagens naturais do mundo. A Austrália é conhecida como um fornecedor de alimentos confiável e de qualidade

Esta reputação é aprimorada por sistemas de produção altamente desenvolvido, preocupação com manejos sustentáveis e ampliadas pelas melhores práticas de produção de alimentos seguros.

O interesse global do consumidor na saúde e nutrição é maior do que nunca, e a Austrália tem muito a oferecer, pessoas em todo o mundo confiam nos alimentos australianos por ser de qualidade premium, seguro, nutritivo e produzido de forma sustentável.

Mais do que nunca, as pessoas querem saber que a comida que elas e seus filhos consomem não é apenas segura, mas também produzida sustentavelmente e usando processos e ingredientes confiáveis. Os consumidores também estão cada vez mais fazendo a ligação entre nutrição e saúde.

No período que permaneci na Austrália, pude perceber que os australianos vivem em harmonia com a natureza, seja pela grande diversidade de ecossistemas presente no continente, pela consciência de preservação da fauna e da flora, mas também pelos imensos jardins/parques dentro das grandes cidades que, além da beleza, se integram no dia a dia dos australianos e de suas famílias. Não posso deixar de mencionar que Melbourne foi considerada por sete vezes consecutivas a melhor cidade do mundo em qualidade de vida, assim existe uma grande coerência e inter-relação na qualidade do estilo de vida e no consumo de alimentos premium e saudáveis, isso percebemos na rua, nos restaurantes, nos supermercados, na produção e na indústria de alimentos, claro que, como uma profissional da área e por estar dentro de um centro de inovação de alimentos, estes detalhes não poderiam passar desapercebidos por mim. Assim, a Austrália é um país extremamente receptivo aos alimentos processados por alta pressão, como colocado no post anterior, estes alimentos tem os aspectos nutricionais e de qualidade preservados, por ser um processo não térmico. Esta tecnologia proporciona uma forte vertente de inovação em alimentos, principalmente naqueles em que o processo térmico altera cor, sabor e nutrição, porém os aspectos de segurança também a faz ser altamente importante.

Para frutos do mar, por exemplo, apresenta grandes vantagens como: Inativação do Vibrio  em ostras e outros micro-organismos característicos, como Salmonella, Campylobacter, Anisakis, Listeria e E. coli. Inibi a formação de aminas, favorecendo a qualidade sensorial e o prazo de validade do produto em condições de refrigeração.

Para produtos cárneos e derivados, é usualmente utilizada após o fatiamento e permite controlar os principais patógenos como Listeria monocytogenes, Salmolella e Campylobacter,além do aumento de shelf life e segurança.

Em baby food, onde há uma grande preocupação dos pais e pediatras em desenvolver bons hábitos alimentares desde à infância, como apreender a apreciar o sabor dos alimentos naturais o tratamento por alta pressão preserva sabor e textura autênticos ao produto original, com alto valor nutricional e seguro.

Em alta em todo o mundo, o RTE (Ready to Eat) os alimentos prontos para o consumo, tem a sua vida útil prolongada, além de manter a qualidade do sabor e os aspectos nutricional das refeições.

Os sucos de frutas, são perfeitos para aplicação desta tecnologia, pois além de manter o sabor de suco feito na hora, o valor nutricional e a cor também são preservados.

Na Austrália o consumo de avocados é alto, e a tecnologia de alta pressão é a única capaz de manter as qualidades do produto fresco apesar de industrializado.

Muitas são as oportunidades de inovação em alimentos diferenciados utilizando a tecnologia de alta pressão, porém, fatores como alto custo, processo por batelada dando baixa produtividade comparada com os processos convencionais e a lentidão em investimentos em novas tecnologias pela indústria nacional, faz com que ainda seja incipiente esta tecnologia no Brasil.

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